5.3.06

Quero um filho assim

Não é novidade que estou “grávido”. Gostaria que fosse um menino. Não que menina fosse ruim, ao contrário sei que meninas são mais apegadas aos pais, e estes ficam como fantoches sob seu meigo e doce domínio.
É que diante da natural paúra em ter – e criar – um filho (ou filha), penso que pode ser mais fácil criar um menino do que uma menina. Afinal, é só ver mais ou menos como fui criado, fazer as devidas correções do que achei certo ou errado por parte dos meus pais e pronto!

Já se for menina, como vou fazer? Não tenho experiência pessoal nenhuma com isso, tirando as estórias que minha irmã mais velha (não muito) conta (ainda bem que não me lembro!): que quando eu era neném, ela e as amigas me faziam tranças – tão vendo, mãe e pai, o que deu deixar meu cabelo comprido? – e eventualmente me maquiavam, argh!
Podem me chamar do que quiserem, mas se um garoto magoasse minha menina, eu ficaria furioso. Como vou consolá-la, o que direi a ela? De outro lado, se alguma garota magoar meu menino, é só chamá-lo pra jogar bola ou andar de bicicleta ou moto com o papai e tudo bem, ficamos por aí, homens não costumam falar entre si sobre esses assuntos. É assim mesmo.

Somos assim, nos inclinamos para o que achamos mais fácil e prático. E eu acho mais fácil e prático criar um menino (a Véia Coroca acha mais fácil criar uma menina. Claro, já que o mesmo raciocínio de “saber como é” vale pra ela).

Aproveitando este assunto e o fato de que amanhã (06/03) é aniversário do meu dileto sobrinho, deixo registrado que queria um filho que fosse como ele. Nem mais, nem menos. Inteligente; crítico; responsável; firme nas convicções (às vezes até demais), mas pronto a ouvir argumentos contrários que, se não aceitos para fazê-lo mudar de opinião – o que às vezes acontece, pois ele não tem medo nem vergonha de exercitar o pensamento – são sempre respeitados quando se chega a algum impasse; respeitador das diferenças e das minorias; que honra a família e preza as amizades, não sendo capaz de criticar mesmo os parentes ou amigos mais distantes; que não dá azo a comentários maldosos por parte de ninguém, pois se dá ao respeito, além de respeitar os outros; que cumpre os compromissos apalavrados; que não tem problemas com drogas e consumo excessivo de álcool, como a maioria dos rapazes de sua idade; que aceita e assimila correções fraternais; já foi arteiro, como todo garoto (hoje já não é mais, está amadurecendo...); humilde, trata a todos com igualdade; magnânimo; às vezes incompreendido; enfim, um bom garoto, que não tem inimigos e que causa a melhor impressão a todos que o conhecem, impressão que se transforma em certeza de todas estas qualidades quando se convive mais proximamente a ele.

"Tem pais que são cegos", diz o ditado. Cabe aos outros mostrar-lhes o que têm. Os pais do meu sobrinho têm um filho que vale ouro. Ainda bem que eles sabem disso.

Daniel: Ao trabalho! Almeje a perfeição, a excelência humana nos relacionamentos interpessoais, no estudo e no novo trabalho. Seja um exemplo!

Faça isso por você, por nós que te amamos, por Deus!

Parabéns!

Ass: Véio Gagá, Véia Coroca, Bebê

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