Parabéns Nelson Piquet!
Fiquei feliz com a vitória do inoxidável Nelson Piquet nas Mil Milhas Brasileiras. Diferentemente de muitos, acho que o Piquet foi o melhor piloto brasileiro, seguido pelo Emerson Fittipaldi (este, mais do que inoxidável. Foi feito com tecnologia aeroespacial) e só então pelo Senna.
Explico: Senna era um deus, um cara perfeito nas pistas e fora delas; calculava tudo, o que ia fazer na corrida e o que ia dizer fora dela. Passou essa imagem de perfeição para nós, pobres mortais. O problema é que tudo que é muito perfeito parece feito sem paixão, mas por orgulho da perfeição. Senna, no fundo, era igual a Prost.
Emerson é um apaixonado pelo automobilismo, onde faltava estratégia pra ganhar dinheiro (quase quebrou com a Copersucar) sobrava idealismos e sonhos. Era (ainda é) um Dom Quixote das pistas, que venceu e ainda vence moinhos de vento.
Piquet é um cara como todos poderíamos ser. É apaixonado e competente. Soube tirar proveito da paixão (para vencer e ganhar dinheiro) e da competência (para vencer e ganhar dinheiro), e o que diferencia Nelson dos outros é a intensidade de sua normalidade (bem humorado, grosso, exigente, relaxado, sacana, sério...), que propiciou a ele uma vida que os outros parecem que não conseguiram conquistar. O "último romântico da F1" é campeão também aí.
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