1.4.06

Depois eu é que pego no pé dele...

Já cansaram de me falar que eu pego no pé do Rubinho Barrichello, que ele não é ruim, que era "só um brasielirinho no meio desse mundão todo" (como se Emerson fosse Italiano, Senna Finlandês e Piquet Francês), que a Ferraria o boicotava, etc.
Sempre achei o Rubinho um piloto medíocre, no sentido estrito da palavra, e por outro lado um piloto de sorte. Sorte sim, por ser um cara que fez uma boa carreira - afinal são muitos anos de pista -, correu na melhor equipe, ganhou altos salários... e só. É um piloto do qual se pode dizer que é realizado profissionalmente. Mas ao menos para mim e para alguns esportistas de verdade, não basta ser profissional, tem que ser campeão. E o Rubinho nunca teve o "instinto" de campeão...
Vejam uma coluna de quem avalia o automobilismo mais a sério do que eu e tirem suas conclusões:
A propósito desta coluna, a Alessandra Alves, no mesmo site www.gptotal.com.br, comentou o seguinte (não vou colocar o link, porque é só um trecho que me basta):
"Em sua coluna de quarta-feira passada, Luiz Alberto Pandini resumiu minha visão sobre a opinião corrente acerca de Rubens Barrichello, mas gostaria de acrescentar uma breve análise. Quem já acompanhava Fórmula 1 nos tempos de Ayrton Senna deve se lembrar de uma campanha publicitária, protagonizada pelo brasileiro, dos relógios TAG Heuer. O slogan era: Don´t crack under pressure (Não quebre sob pressão). E caía muito bem em Senna, que parecia render o seu melhor quanto mais pressionado estivesse. Isso valia para suas flying laps nos treinos de classificação, mas valia também para corridas difíceis, como os GPs do Japão de 1988 e 1989, além da mítica Donington, 1993. Por outro lado, Senna parecia se desligar ou desmotivar se não tivesse um componente de pressão a mantê-lo no foco (Mônaco, 1988, claro). Pois Barrichello me parece o oposto exato disso. Rubens não reage bem à pressão e esta temporada de 2006 parece reforçar uma característica que já tinha se manifestado antes. Rubens não reagiu bem à pressão de ter um companheiro de equipe com o mesmo tratamento dele (Irvine, na Jordan). Não reagiu bem à pressão de ter um companheiro de equipe campeão do mundo, no caso de Schumacher, e não está reagindo bem à pressão de estar novamente em pé de igualdade com seu colega Jenson Button. Mas a pressão que me parece mais pesada sobre os ombros de Rubens, hoje, é a do relógio: ele tem 34 anos e sabe que sua chance em uma equipe competitiva, como é sua Honda atual, é a última de sua carreira. Ele, ao contrário do TAG Heuer e de Senna, quebra sob pressão. "
Na corrida de amanhã ele vai largar em 17º enquanto seu companheiro larga em 1º.
É isso aí!
(Este post não é brincadeira de 1º de abril, tudo quanto foi escrito é a sincera opinião do autor)

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